sexta-feira, 17 de julho de 2009

Oque é CULTURA TRANCE ?


A Cultura Trance é uma relação homem-Fauna, homem-Flora e homem-Elementos conjugados musical mente por um movimento Cultural Eletrônico.
A Cultura Trance é a fusão de Ideologias musicais derivadas da música eletrônica ao redor do mundo, com princípios de tolerância, convivência, consciência, respeito a nossos semelhantes e ao nosso planeta terra!!!.
Podemos definir toda essa mescla de idéias surgidas de amor e de consciência, e cuidado com nosso planeta e adoração pela música eletrônica e suas derivações, sub gêneros e mutações, em um meio onde as pessoas são felizes e se respeitam de uma forma CONSCIENTE. Si levamos a serio esses princípios, respeitando o corpo, a mente e o planeta, usando a musica como meio de transcendência a um estagio de responsabilidade consciente estamos praticando a CULTURA TRANCE!!!.
Trance nada mais é que um estado de espírito!!

Sílvio Scolarique

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Trance e espiritualidade.

Sabemos que por se tratar de uma cultura neo-hippie surgida em um pais mistico como a India o trance também tem o seu lado espiritual.
Quando danvamos em comunhão com a natureza as vibrações sonoras da musica psicodélica nos leva ao estado alterado de consciencia "transe", uns podem chamar de quarta dimensões, seja qual for o nome dado a este estado acredito que desperta em nós um pouco do nosso espiritual, algo além do fisico que nos deixa mais perceptivo a diversos tipos de energia.

Quando ouvi falar em "Igreja do Trance Divino" eu achei o maximo. Principalmente por vir de um local sagrado que é a Chapada dos Veadeiros.
Pois pensei que a ideologia seria voltada para evolução espiritual através da musica.
Mas na primeira oportunidade os representantes da Rreligiões me deixaram profundamente decepcionado.
Acho que não souberam explicar bem o que é o trance, seus valores e principios.
Pelo desculpas ao meu amigo Cacau Veetel e o profeta Galtana com quem eu já tive a oportunidade de trabalhar junto no Raizama. Não tenho nada a reclamar quanto ao lado profissional!.

Mas, depois da entrevista no Já, uma cena que já era queimada agora queimou de vez.

O que podemos fazer á divulgar nossas idéias na principio a verdadeira ideologia éra pregar paz e amor.
Ainda existem Freaks de verdade, festas de verdade... PLUR, VIBE!

Tanta coisa boa para ser falada em um programa de rede nacional e meu amigo vem dizer que Deus / Juju que desceu da cruz e veio dar uma bombadinha

Pelo a ITD que não desista da idéia, mas que mude os seus conceitos para algo que tenha um fundamento. Ou então deixe bem claro para todos de que a Igreja do Trance// uma brincadeira de fritos que a imagem que está se passando.

Silvio Scolarique

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Raves, o Woodstock do século XXI



Raves para muitos essa palavra está ligada diretamente ao consumo de drogas, para essas pessoas é inimitável ligar esse termo com cultura, trabalho e comportamento.Raves o Woodstock do século XXI, mostra através de fotografias um pouco da cultura que envolve esse cenário eletrônico e do comportamento de seus frequentadores. O real objetivo desse trabalho é desmistificar a imagem que as festas eletrônicas adquiriram e mostrar que assim como o Woodstock, na década de 60, essa nova cultura está surgindo para quebrar alguns paradigmas impostos pela sociedade atual.*Algumas fotos do projeto original foram substituídas / alteradas a pedido dos fotografados. Porém a idéia de se mostrar um lado desconhecido para alguns persiste.


SILVIO SCOLARIQUE

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Variedades de musicas " ELETRONICAS "



Uma vídeo informativo, desenvolvido para explicar um pouco sobre o mundo da música eletrônica, desde sua história, até seus sub generos e papel do DJ'S atual

SILVIO SCOLARIQUE

terça-feira, 30 de junho de 2009

FESTA RAVE É !


Rave é um tipo de festa que acontece em sítios (longe dos centros urbanos) ou galpões, com música eletrônica. É um evento de longa duração, normalmente acima de 12 horas, onde DJs e artistas plásticos, visuais e performáticos apresentam seus trabalhos, interagindo, dessa forma, com o público. O termo "rave" foi originalmente usado por caribenhos de Londres em 1960 para denominar sua festa local. Em meados da década de 80, o termo começou a ser usado para descrever uma cultura que cresceu do movimento "acid house" de Chicago e evoluiu no Reino Unido.

Hoje em dia existe outra denominação que caracteriza Rave de pequeno porte, conhecida como PVT ou seja, "private" (festa privada), na qual a maioria das pessoas que comparecem são convidados e convidados dos convidados, sendo realizados também em sítios, chácaras ou outros lugares ao ar livre.

Sub-Estilos da música eletrônica comumente tocados em Raves: House, Progressive, Techno, Minimal, Drum n´bass, House, Full On, Electro, Psy Trance, entre outros.

Há também as festas denominadas Indoor, que designam um significado para as raves que acontecem em lugares fechados, o oposto das Open Air que do termo em inglês significa ao ar livre. As musicas executadas pelos dj's das festas indoors, preferencialmente, são as vertentes do house, o techouse (tecnohouse), proghouse (progressive house), deephouse e o eletrohouse; segmentando dessa maneira as vertentes do Trance (psytrance, fullon, e outras) Para as festas Open Air (ao ar livre).

Resumindo? RAVE é VIDA



Silvio Scolarique

segunda-feira, 29 de junho de 2009

"Festa Infinita – O Entorpecente Mundo das Raves"


Tudo que é BOM dura POUCO


O jornalista Tomás Chiaverini escreveu um livro sobre raves “Festa Infinita – O Entorpecente Mundo das Raves”. Mesmo Tomás admitindo que não sabia nada de música eletrônica, pesquisou e correu atrás ate conseguir tudo que precisava para escrever a história.

“O bom jornalista mergulha naquele assunto, pesquisa, fuça, entrevista, convive com os personagens e, a partir daí, extrai sua história”. Já em sua pesquisa sobre as raves, ele tomou ecstasy, viajou com a galera de ônibus para a Bahia, frequentou um monte de festas e conversou com dezenas de pessoas desse meio.

O livro será lançado pela Ediouro. É certo que vem polêmica por aí.

Tomás Chiaverini, respondeu alguns perguntas sobre sua vida e sobre tudo que fez para conseguir escrever o livro.

Por que escrever um livro sobre as raves? O que lhe atraiu nesse tema?

Tive a idéia de escrever o livro quando estava de férias na Bahia e conheci um pessoal que estava indo para o Universo Paralello. Quando eles começaram a falar sobre festas que duram semanas, que atraem dezenas de milhares de pessoas, que são organizadas em praias isoladas, desertos, galpões, que têm toda essa cultura meio neo-hippie por trás, já fiquei pra lá de interessado no assunto.

Depois de pesquisar um pouco, as questões mais antropológicas também me fascinaram: até onde vai o impacto de um festival gigantesco numa cidadezinha baiana, como convivem dez mil pessoas acampadas durante dias num mesmo lugar isolado, como o transe pela música age na nossa cabeça, e assim por diante.

Você me contou que não sabia nada sobre o assunto antes de começar a pesquisa. Mas certamente tinha algumas ideias pré-concebidas sobre esse universo. Quais eram? Quais provaram estar certas e quais erradas?

Como não podia deixar de ser, eu tinha um pouco aquela visão de templo da perdição, que a imprensa geralmente passa sobre as raves. E, convenhamos, há algumas festas que não estão tão longe desse estereótipo. Mas eu imaginava as raves como algo mais soturno, algo mais próximo do punk do que do hippie, visão que hoje me parece incorreta.

Quais foram as maiores dificuldades que teve durante a pesquisa e elaboração do livro?

Eu faço um jornalismo que é bem diferente do que encontramos nos jornais e revistas tradicionais. É um jornalismo humano, muito voltado pra histórias de vida, pra personagens. E para que esses personagens ganhem profundidade, é preciso uma aproximação muito grande entre o repórter e o entrevistado, o que é muito difícil.

Primeiro porque sou um pouco tímido, então tenho de me esforçar pra me aproximar de desconhecidos. Segundo porque quando essa aproximação acontece, ela quase sempre traz junto uma relação de amizade o que faz com que seja muito difícil manter um mínimo de imparcialidade.

Destaque alguns personagens interessantes que encontrou em sua pesquisa.

Putz, são vários. Mas tem a história do André Meyer, que antes de ser pioneiro das raves e dos piercings por aqui acompanhou o surgimento das festas em Londres e em Goa. Tem o perfil do Alok e toda a tensão que ele enfrenta nas semanas que antecedem o Universo Paralello. Ah, e tem o pessoal do Fuck For Forest, um grupo de gringos que faz shows de sexo, mantém um site com suas performances, e reverte todo o dinheiro que ganha para causas ambientais.

Que DJs e núcleos de festa entrevistou?

Também foram vários. Mas os DJs que estão na ativa e que aparecem bastante no livro são o Rica Amaral, o Gabriel Serrasqueiro (do Wrecked Machines), o Du Serena, o Swarup e o Edu (da Respect). As festas mais retratadas são a Respect, a Xxxperience, a Tribe, o Trancendence e o Universo Paralello. Além disso, têm os DJs pioneiros: André Meyer, Dmitri Rugiero (da Avonts), tem o pessoal da Fusion, têm um pouco das suas festas, que começaram a juntar o mundo eletrônico urbano com as raves que vinham de Trancoso, enfim, muita coisa.

No final, qual é sua conclusão sobre o modo como a mídia ou a opinião “mainstream” vê as raves. É uma visão injusta? Por quê?

Eu acho que sim, porque as raves geralmente ganham espaço na grande imprensa quando alguém morre de overdose, despenca do penhasco ou é esmagado por uma caixa de som. Por outro lado, é assim que a imprensa funciona, à base de más notícias. E funciona assim, porque é isso que vende jornal, os telejornais têm mais audiência quando mostram catástrofes. Então é injusto? É, mas faz parte do jogo, da natureza humana.

Você acha que ele tem potencial polêmico?

Eu acho que o Festa Infinita vai causar polêmica dentro e fora da cena, e talvez a questão das drogas seja a mais crítica. Como disse, eu faço um retrato multifacetado da questão. Eu tomo um ecstasy, vou para a pista de dança e conto cada uma das sensações maravilhosas que ele causa. Mas também mostro o que acontece no dia seguinte, detalho os efeitos colaterais no organismo, abordo a questão da violência aliada ao tráfico de drogas, e explicito as ações descabidas da polícia. Então, acho que parte dos aficionados por esse mundo vai me chamar de reacionário, enquanto os reacionários vão me acusar de fazer apologia. Mas, no fim, eu espero que o livro seja maior do que essas polêmicas.

Você acha o consumo de drogas excessivo nessa cena?

Acho que sim. Tem muito adolescente que vai a festas apenas pra experimentar uma balinha pela primeira vez. Essa situação se torna mais crítica quando há milhares de pessoas juntas, tomando substâncias que não passaram por nenhum controle de qualidade e podem causar as mais diversas reações no organismo. Mas aí, novamente não podemos colocar a culpa nas raves. Temos o carnaval, as micaretas, os bailes funks, os shows de rock e aposto que nesses eventos o consumo de drogas também é exagerado. As drogas são um problema da sociedade como um todo e não é proibindo as raves que vamos acabar com ele

POSTAGEM: SILVIO SCOLARIQUE